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Museu do Homem do Nordeste e Instituto Ricardo Brennand!

Oi gente, tudo bem com vocês? Sentiram minha falta nesses dois dias sem postar nada? É por isso que eu começo esse post pedindo desculpas. Esses dias eu estava muito ocupada resolvendo alguns problemas pessoais e coisas sobre o passeio de ontem. É sobre esse passeio que eu vou falar hoje.
Eu e as meninas: @EvelynLimaa, @__marianag e a @Juhferreira_2 no Institudo Ricardo Brennand.

O passeio de ontem, foi uma espécie de aula prática do SENAI. Fomos para Recife visitar dois museus: o Museu do Homem do Nordeste e o Instituto Ricardo Brennand. Lá procuramos focar na antiga Indumentária de vários países e de várias eras, já que essa é uma das matérias que estudamos.


O futuro leão do meu jardim, RAWR. (Não reparem na minha roupa estava com várias por baixo por isso estou obesa, rs).


O dia foi super enriquecedor e acabamos aprendendo muita coisa. Já tinha visitado o Instituto Ricardo Brennand há alguns anos atrás e tinha achado o lugar lindo, dessa vez não foi diferente.

Entrada do Instituto Ricardo Brennand, como vocês estão vendo o lugar estava lotado.

A sala dos bonecos de cera é divina, fiquei fascinada.

Fora do castelo de Brennand.

Lindas e minhas.

Foi a primeira vez que eu vi um homem nu.

Mariana fofa.

Essa foi a primeira vez que eu fui no Museu do Homem do Nordeste e eu adorei conhecer o lugar. Enfim, o passeio em si foi ótimo e superou minhas expectativas. Procurei tirar algumas fotos dos dois museus, mas a maioria é do Instituto Brennand pois no Museu do Homem do Nordeste as imagens ficaram sem qualidade. Apesar de ter ido aos museus com o intuito de ver as Indumentárias eu fotografei várias outras coisas que eu gostei.

Gritei quando vi essas câmeras, eu quero!

Primeiras cachaças produzidas no Brasil.

Queria essa coleção na parede da minha casa, que tal?

Canivetes, own.

Nos preparando para pegar estrada.

(...)


FIM

1 comentários:

Luiz Ramos

Primeiramente, parabéns pela postagem. Sou Luiz Ramos, estudante do 5º Período de Arquitetura e Urbanismo na UNISUAM do Rio de Janeiro. À blogueira: Guarde com muito carinho a foto em que você tirou ao lado do leão. Ela possui um valor inestimável para a História da Arquitetura Brasileira em sua vida. Acredito que ao tirar esta foto, você nem se dava conta de que estava ao lado e registraria uma peça ícone de uma das maiores injustiças históricas da cidade do Rio de Janeiro e do Brasil arquitetônico. Este leão, junto ao outro do mesmo lugar pertenceram ao extinto Palácio Monroe, sede do Senado no Rio de Janeiro enquanto Brasília não havia sido construída. Este palácio foi demolido em 1976, em plena Ditadura no comando do General Ernesto Geisel, virando um mito na história da Arquitetura Brasileira. Ele foi a primeira obra arquitetônica a ganhar um prêmio internacional e por motivos obscuros, foi demolido para dar lugar a um estacionamento subterrâneo, que veio a existir 24 anos mais tarde. Um dos prédios que iria ser demolido junto com o Monroe era o Teatro Municipal da Cinelândia, hoje o prédio (estilo eclético) mais importante do Rio de Janeiro. Especulações dizem que o motivo da demolição era que futuramente o metrô iria passar debaixo de suas fundações, o que se comprovou mentira, já que o trajeto contorna o terreno onde existiu o palácio. Outros dizem que havia uma "birra" entre o General Geisel e o arquiteto da edificação. Dizem também que muitos arquitetos modernistas do Rio de Janeiro eram contra a arquitetura eclética e o consideravam um "monstrengo" diante da evolução dos edifícios ao Modernismo de Le Corbusier. O principal arquiteto contrário ao Monroe era Lúcio Costa. O jornal O Globo moveu uma campanha para a demolição e fez pressão sobre a presidência para o feito. Após ser demolido, muitas peças foram vendidas e estão espalhadas pelo Brasil e talvez, pelo mundo. Uma delas, ou melhor, duas delas são estes leões ao lado na foto. Para saber por completo, procure pelo filme "Crônica da Demolição", de Eduardo Ades. Hoje eu estive com ele em uma palestra e assisti ao seu filme. Um dos momentos mais tristes de nossa história de cultura. Se puder voltar ao Instituto Brennand, contemple os Leões Monroe por nós, cariocas, muitos já falecidos. Toque-os por nós, registre-os por nós. Uma história de décadas, política, mídia, Ditadura, imposição, tristeza e cobiça em uma única peça. Haverá ainda os que, ao desconhecer a história por trás da imagem, irá passar por eles e não lhe darão a importância que um estado inteiro deu. Um simples leão... Se puder, um dia, me envie mais fotos deles (luizramostst@gmail.com). Muito obrigado.

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