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Ontem eu completei dezesseis anos de vida. Falar isso é tão estranho, nunca pensei que o tempo passaria tão rápido. Lembro como se fosse ontem da minha coleção de lápis de pintar e de todos aqueles livrinhos para colorir que eu tinha aos seis anos. Naquela época eu era uma criança feliz, mas que sonhava em ter quinze anos para poder usar lápis de olho e salto alto. Mal sabia eu o que essa idade poderia me render. Posso dizer que esse ano que se passou foi o melhor da minha vida. Esse ano foi assim, cheio de mudanças e de surpresas. Me vi amadurecendo, e quem convive comigo também notou isso. Eu mudei, tanto fisicamente como psicologicamente. Eu vivi os melhores momentos, ao lado das melhores pessoas e isso me trouxe um grande amadurecimento. Eu experimentei coisas novas, que eu nunca acreditei que eu pudesse experimentar muito menos gostar delas. Eu procurei sempre falar a verdade mesmo sabendo que em algumas situações a única saída era mentir. Mas eu falei. Falei tudo o que pensava e o que sentia sem me importar com o que os outros iriam achar. Eu pensei em coisas e em pessoas que não se deveria pensar numa freqüência assustadora. Mas embora ter pensado tanto, muitas vezes eu tomei decisões sem pensar. Eu conheci pessoas incríveis que eu sei que vou levar comigo pelo resto da vida. Outrora conheci pessoas falsas e insignificantes que me dão náuseas até hoje. Eu senti, senti tanta coisa. Me senti feliz, me senti amada, realizada entre outras coisas boas. Mas, senti saudade que ainda me maltrata toda vez a sinto. Eu sofri por quem não merecia, ou mereceu, não sei. Eu chorei tanto. Foram diversos choros de alegria, embora muitas vezes eu tenha chorado de tanta tristeza. Eu me apaixonei várias vezes, tanto socialmente como virtualmente. Algumas paixões me fizeram crescer outras eu lamento até hoje por ter as tidos. Eu pequei, me arrependi e pedi perdão. Tomara que Deus tenha me perdoado. Eu errei o suficiente para perder a conta. Mas, eu não me arrependo de ter errado, pois só assim eu pude ter a oportunidade de conhecer novas coisas, freqüentar novos lugares e me relacionar com novas pessoas. Com isso eu conheci o certo e o errado, aprendi a dar valor à vida e aprendi também que nós devemos esquecer o passado, aproveitar o presente e não ter medo do futuro. Enfim, eu vivi. E em meio a tantas coisas vividas e aprendidas, eu amei. Amei loucamente, intensamente e inexplicavelmente. Tive meu primeiro amor. Amei ao meu Deus. Amei a minha família, meu cachorro, meus amigos e outras pessoas que me rodeavam. E é por causa de vocês que hoje eu estou aqui de cabeça erguida e pronta para viver mais um ano de vida.
Afinal, ninguém é feliz sozinho.
Sweet 16!
Ontem eu completei dezesseis anos de vida. Falar isso é tão estranho, nunca pensei que o tempo passaria tão rápido. Lembro como se fosse ontem da minha coleção de lápis de pintar e de todos aqueles livrinhos para colorir que eu tinha aos seis anos. Naquela época eu era uma criança feliz, mas que sonhava em ter quinze anos para poder usar lápis de olho e salto alto. Mal sabia eu o que essa idade poderia me render. Posso dizer que esse ano que se passou foi o melhor da minha vida. Esse ano foi assim, cheio de mudanças e de surpresas. Me vi amadurecendo, e quem convive comigo também notou isso. Eu mudei, tanto fisicamente como psicologicamente. Eu vivi os melhores momentos, ao lado das melhores pessoas e isso me trouxe um grande amadurecimento. Eu experimentei coisas novas, que eu nunca acreditei que eu pudesse experimentar muito menos gostar delas. Eu procurei sempre falar a verdade mesmo sabendo que em algumas situações a única saída era mentir. Mas eu falei. Falei tudo o que pensava e o que sentia sem me importar com o que os outros iriam achar. Eu pensei em coisas e em pessoas que não se deveria pensar numa freqüência assustadora. Mas embora ter pensado tanto, muitas vezes eu tomei decisões sem pensar. Eu conheci pessoas incríveis que eu sei que vou levar comigo pelo resto da vida. Outrora conheci pessoas falsas e insignificantes que me dão náuseas até hoje. Eu senti, senti tanta coisa. Me senti feliz, me senti amada, realizada entre outras coisas boas. Mas, senti saudade que ainda me maltrata toda vez a sinto. Eu sofri por quem não merecia, ou mereceu, não sei. Eu chorei tanto. Foram diversos choros de alegria, embora muitas vezes eu tenha chorado de tanta tristeza. Eu me apaixonei várias vezes, tanto socialmente como virtualmente. Algumas paixões me fizeram crescer outras eu lamento até hoje por ter as tidos. Eu pequei, me arrependi e pedi perdão. Tomara que Deus tenha me perdoado. Eu errei o suficiente para perder a conta. Mas, eu não me arrependo de ter errado, pois só assim eu pude ter a oportunidade de conhecer novas coisas, freqüentar novos lugares e me relacionar com novas pessoas. Com isso eu conheci o certo e o errado, aprendi a dar valor à vida e aprendi também que nós devemos esquecer o passado, aproveitar o presente e não ter medo do futuro. Enfim, eu vivi. E em meio a tantas coisas vividas e aprendidas, eu amei. Amei loucamente, intensamente e inexplicavelmente. Tive meu primeiro amor. Amei ao meu Deus. Amei a minha família, meu cachorro, meus amigos e outras pessoas que me rodeavam. E é por causa de vocês que hoje eu estou aqui de cabeça erguida e pronta para viver mais um ano de vida.
Afinal, ninguém é feliz sozinho.
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2 comentários:
Ignorem a foto. Hoje choveu muito por aqui e não deu para tirar uma foto mais recente.
Desculpem por ter me ausentado um pouco daqui, voltei pra casa e tudo voltará ao normal. Espero que gostem do post!
Abraço.
cala a boca!
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