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Do verbo (não) esquecer!

A quem eu estou tentando enganar dizendo que não me importo, que não te amo e que sou bem melhor sem você? Meu coração bate por uma única pessoa e essa pessoa é você. É tão difícil de entender? Um ano se passou muita coisa mudou, afinal como você mesmo diz, um ano não é um dia.

Nesse longo tempo eu me relacionei com outras pessoas e você fez o mesmo. Nós vivemos muitas coisas juntos, mas a distância fez com que eu aprendesse e tirasse a prova do que eu já sabia que era verdade.

Sua ausência fez com que eu adquirisse novos pontos de vista, fez com que eu saísse de casa e me apaixonasse pelo primeiro cara que eu vi na rua, e admito, isso aconteceu umas duas ou três vezes. Eu me apaixonei, mas como sempre você estragou tudo, você e essa sua mania de visitar meus sonhos, e fazer com que eu acorde no meio da madrugada para procurar na minha agenda telefônica pela letra “e” e finalmente encontrar o nome “esquecer” que por acaso, se diz respeito ao seu número. E depois de algumas horas sem conseguir saber o que fazer, eu volto a dormir aos prantos culpando meu orgulho por ser grande demais.

E então eu me pergunto por que isso acontece. Porque você ainda faz questão de sorrir mostrando sua covinha na bochecha e de morder os lábios quando está próximo a mim. É uma pena que estar próximo não é a mesma coisa que está perto. Mas quero que saiba... Eu daria tudo pra te ter perto de mim, só mais uma vez.

Quem dera que nós só estivéssemos há alguns centímetros de distância, ou nenhum centímetro tanto faz. Admito, essa é a coisa que mais desejei nesses últimos meses. Será que tudo isso é a falta de te abraçar e pôr minha cabeça no teu pescoço e ficar assim imaginando as possibilidades mais impossíveis para nós dois? Será que é a falta de te ter aqui comigo formando apenas um corpo, numa só temperatura com a única intenção que é amar mais e mais?

Quem me dera que nada entre a gente tivesse mudado, quem me dera poder te sentir na minha frente e poder te morder até você gritar de dor. Ou então arranhar suas costas e beijá-las ao mesmo tempo, como fazíamos desde que você desistiu de ser o que chamávamos de um só.

PS.: Esse texto foi escrito por mim. Se copiar e não creditar será considerado plágio, ok?

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