Ainda me lembro a ultima vez que ela perguntou se ele ainda a amava, e lembro claramente como se fosse hoje o que ele respondeu: “Não tanto como amava antes, não é a mesma coisa” e eles acabaram. E quando isso aconteceu ele começou a não se importar com ela, fez questão de ignorar seus sentimentos – apesar de saber que eles eram verdadeiros - mas tentou manter a paz entre os dois, incentivando a serem só amigos. Amigos como? Não era isso o que ela queria, ainda não é. Mas de uma hora pra outra, ele simplesmente muda e começa a se chatear por certos atos que ela comete – não que esses atos sejam os melhores – mas ele não teria motivos para se chatear quanto a isso. Ele tenta mostrar que não estar nem aí. Mas ele não a engana, ele sabe disso, sabe que ela o conhece o suficiente para saber quando ele está mentindo ou falando a verdade. Mas, como o orgulho e a falta de expressão sempre foram seus piores defeitos, ele não tenta resolver essa situação como uma pessoa madura, através do diálogo por exemplo. Faz totalmente o contrário, ele simplesmente a evita de todas as maneiras, como se isso fosse resolver, quer saber? Isso só piora. Ela não consegue entender...
O que ele realmente quer dela?
O que ele quer que ela faça?
Ele não pode cobrar aquilo que ela não pode dar, quer dizer, aquilo que ele não quis que ela desse, afinal de contas ela estava em suas mãos e ele fez questão de jogar isso fora, abandonou TUDO sem mais nem menos.
Mas eu, como papel de narradora dessa história nem um pouco feliz, acredito que tenha sim uma solução, é só ELE querer e correr atrás é claro.
Glazia Gabriela Ferreira de Macêdo
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